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CICLOS DE CINEMA ONLINE E EM AUDITÓRIO

CICLO DE CINEMA ONLINE e em AUDITÓRIO

 

A COORDENAÇÃO DO PLANO NACIONAL DE CINEMA DO AEPB pretende a dinamização de atividades de programação de cinema regulares organizadas, conjuntamente, com a  autarquia no espaço, agora renovado, SANTO ANTÓNIO DO BURAQUINHO. A ideia passa por criar uma  programação mensal de projeção de filmes que   possam ser visualizados por diferentes públicos. Por exemplo, no primeiro domingo à tarde de cada mês, começando por   criar  um momento mensal para públicos  mais jovens.

Para  manter o contacto com o nosso público, tendo em atenção que nos encontramos num momento atípico das nossas vidas, com a chegada do vírus Sars-Cov 19, julgamos importante  a divulgação de filmes e documentários, através de uma programação regular online com dois filmes por mês. A programação deverá também ser dedicada ao cinema português, pois permite mostrar a um público mais vasto algumas obras menos conhecidas do cinema feito em Portugal.

Os moldes do ciclo de cinema online seria colocar na página da Escola um link de quinze em quinze dias (sextas), acompanhados de pequenos textos introdutórios para cada filme. Cada link estaria ativo durante uma semana, procurando familiarizar os espectadores com obras menos conhecidas. Seria interessante encontrar uma programação variada e de qualidade que abranja géneros variados, curtas e longas metragens, documentário e ficção, com origens muito diversificadas. 

SUGESTÕES

01

FILME - 

José e Pilar é um documentário do realizador português Miguel Gonçalves Mendes, uma co-produção entre Portugal, Espanha e Brasil, estreado em novembro de 2010. Inicialmente chamaria-se "União Ibérica". Em Portugal o documentário esteve quatro meses consecutivos em cartaz, resultando num total de 22 mil espetadores, já no Brasil esteve cinco meses consecutivos, com 40 mil espetadores no total. Estes números fizeram-no ser o documentário realizado por um português mais visto em Portugal. O documentário acompanha durante dois anos a vida de José Saramago e Pilar del Río. Em Julho de 2011, o blogue de cinema Split Screen[5] criou o movimento «José e Pilar aos Óscares» com o intuito de de sensibilizar o Instituto do Cinema e Audiovisual português (ICA) a submeter o filme "José e Pilar" como candidato português a Melhor Filme Estrangeiro nos Óscares 2012. Foi criada uma petição e um blogue oficial da iniciativa. Em cerca de uma semana, a petição conseguiu superar as mil e duzentas assinaturas. A 9 de Setembro de 2011, o ICA anunciou que este documentário foi eleito candidato português ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. A escolha foi feita por uma comissão composta por representantes de associações do setor cinematográfico, tendo sido previamente submetida a aprovação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, in Canal youtube Anphitheatrum Sapientiae Aeternae

02

trailer

É um filme colectivo realizado e produzido pelo Colectivo de Trabalhadores da Actividade Cinematográfica, por iniciativa do Sindicato Nacional de Profissionais de Cinema que retrata o período vivido entre o dia 25 de Abril de 1974, data em que se dá a revolução portuguesa e o 1º de Maio (Dia do Trabalhador) desse ano.

As filmagens ficam a cargo de vários realizadores portugueses aos quais se junta o realizador brasileiro Glauber Rocha que se encontrava exilado na altura. Dividem-se em 10 equipas saem para a rua onde acompanham os acontecimentos do primeiro 1 de Maio (Dia do Trabalhador) pós-revolução.[3][4] A estas filmagens juntam imagens captadas a partir do 25 de Abril.

Estreia no Teatro Rosa Damasceno, em Santarém, em Novembro de 1977.in Wikipédia

03

Documentário - A Toca do Lobo

Uma apaixonante "odisseia familiar" pela memória perdida de uma família e de um país, num documentário de Catarina Mourão vencedor do Prémio do Público para Longa Metragem no IndieLisboa 2015

Documentário muito pessoal de Catarina Mourão que explora memórias antigas do escritor Tomaz de Figueiredo, da família e da possível influência da ditadura salazarista no desenrolar da sua história. O documentário tem o título de um livro de Tomaz de Figueiredo, o avô que Catarina nunca conheceu. O escritor publicou em 1947 "A Toca do Lobo", o seu romance mais conhecido e vencedor do prémio Eça de Queiroz, no qual revive a infância e juventude.
O documentário é narrado pela realizadora e pela mãe, Maria Rosa Figueiredo, e fala sobre família, ausência e memórias, entre elas a Casa de Casares, onde se encontra o espólio do avô de Catarina, e onde a realizadora não conseguiu entrar.

Catarina Mourão tem-se afirmado como um dos olhares mais delicados do cinema português. Depois de "Pelas Sombras", um retrato da artista Lourdes Castro, a realizadora centra-se numa outra figura da vida cultural portuguesa: o escritor e seu avô Tomaz de Figueiredo (1902-1970). Um olhar que abre as portas secretas de uma vida em que apenas sobrou o seu trabalho para a memória dos filhos e dos netos, de uma família que se viu separada pela morte e marcada pelo dia-a-dia de um país ditatorial - um país duramente percorrido por quem escreveu sobre ele. Na sua antiga casa, vivem os segredos e os acontecimentos que nos falam, hoje, por um quarto fechado à chave - um quarto aberto pela câmara da realizadora e pelo movimento deste filme. in RTP PLAY

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